Distalização de molares superiores
INTRODUÇÃO
Uma mudança de atitudes no que respeita a ESTÉTICA FACIAL vem influenciando os ortodontistas e o público em geral no sentido da melhor aceitação de um PERFIL MAIS CONVEXO, favorecendo a busca de tratamentos ortodônticos mais CONSERVADORES. O perfil mais cheio dá idéia de juventude, em contraposição ao Perfil côncavo, resultante de extrações indiscriminadas, que caracterizavam o tratamento Ortodôntico das gerações passadas.
A sofisticação da ANÁLISE CEFALOMÉTRICA DE RICKETTS e a antecipação da trajetória do CRESCIMENTO possibilitam o Planejamento correto do Tratamento Ortodôntico, principalmente nos casos LIMÍTROFES. Extrair ou não extrair é uma pergunta freqüente que vai encontrar sua resposta na SIMULAÇÃO da DECISÃO, autorizada pela PREVISÃO DE CRESCIMENTO FACIAL A LONGO TERMO (LANGLADE). Essa mudança subliminar na sociedade sem dúvida influenciou os OBJETIVOS do tratamento Ortodôntico, favorecendo a busca de soluções mais conservadoras.
Hoje vemos nos Congressos profissionais que demonstram aparelhos e dispositivos destinados a criar espaços para acomodação de dentes, expandindo arcadas e distalizando molares. Em um dos últimos Congressos da "American Association of Orthodontists", de 74 mesas demonstrativas, cerca de 60% delas eram dedicadas a tais técnicas.
O SISTEMA "TACAIL"
As maloclusoes de Classe II representam uma ocorrência freqüente na clínica ortodôntica quotidiana. As relações de Classe II DENTÁRIAS podem existir em esquemas esqueléticos sagitalmente normais de Classe I e bases ósseas em posições corretas. Tendo sido decidido que a correção da relação da Classe II deverá ser obtida pela distalização do MOLAR SUPERIOR, torna-se evidente que a mecânica escolhida deverá ser simples e efetiva. Pouca justificativa científica existe para que sejam utilizados aparelhos eminentemente ortopédicos como a TRAÇÃO EXTRA-ORAL.
O Aparelho "TACAIL", que leva o nome de seu criador CHARLES