Contribuições de Immanuel Kant para as relações internacionais
Immanuel Kant é um filósofo alemão, de família humilde e é conhecido pelo seu texto “A Paz Perpétua”, que consiste em seu projeto filosófico escrito num período corresponde à transição do feudalismo para a ascensão burguesa, a partir do iluminismo, baseado nas premissas de liberdade e o ser humano. Esse período passou por grandes transformações econômicas, políticas e sociais como a Revolução Industrial. Sua filosofia situa a razão no centro do mundo e procura a solução para o conturbado território prussiano em que vivi com forte vocação militar e para futuras gerações.
Kant acredita que os Estados não vivem juridicamente nas suas relações externas, por isso, o estado de natureza é conturbado de guerras e injusto, sendo necessária uma federação de Estados associados no qual permanecem num nível de colaboração entre iguais para resolver os conflitos entre Estados.
Para a obtenção da paz, Kant estabelece algumas formulações: as pretensões passadas podem ser válidas para o futuro; o Estado não deve atuar como soberano, mas sim como uma pessoa moral; deve haver o desarmamento, pois com ele estimula o conflito; evitar endividamento do Estado; proibida a intervenção do Estado nos negócios internos e externos e desenvolve a ideia de guerra justa, sem armações.
Segundo Kant, a república é a única fonte legítima de poder que é opor e nesse sentido, a opinião pública se devidamente efetivada, garante a liberdade interna e paz externa. A constituição deve reconhecer a cidadania das pessoas para implicar sua participação nas decisões. A separação de poderes deve ser de acordo com a vontade geral da população.
O Direito Internacional deve fundamentar-se no federalismo de Estados livres. A liga de povos, onde cada cidadão deve conservar a sua individualidade, resultaria de contrato mútuo entre Estados livres aliados com direitos e deveres recíprocos.
A partir da liga dos povos, instituir uma liga da paz sendo a única que irá garantir o direito de cada