contribuição dos povos romanos,gregos e judeus na formação do cristianismo

Escola de vocacionados IBJ
Matéria- teologia do Novo Testamento
Professor- Josias Vilanova
Aluno- Edmundo Santana
*Teologia Paulina
A interpretação mais notável acerca do significado da pessoa e do trabalho de Jesus é aquela que é feita pelo fariseu convertido Paulo.
Paulo era um homem de três mundos: o judaico, o helênico e o cristão. Embora nascido na cidade grega de Tarso, foi criado num lar judeu, segundo os costumes do judaísmo e que orgulhava da sua ascendência judaica. Paulo declara ter vivido como fariseu, em obediência estrita à lei, e que tinha um zelo extremo pelas tradições orais dos círculos farisaicos. Ainda que alguns possam refutar que Paulo não teria chegado a ser ordenado rabino, sabe-se pelo menos que ele aprendeu na escola do rabino Gamaliel e que pensava e argumentva como um rabino judeu. Claro que, com sua conversão, Paulo não esvaziou sua mente de todo conhecimento prévio, ou de idéias religiosas que possuía, por isso mesmo, temos de interpretar as idéias de Paulo, numa base muito diversificada, para que entendamos as influências históricas que o modelaram para que se torrnasse o primeiro teólogo cristão.
A conversão de Paulo só pode ser explicada pela confrontação real com Jesus ressuscitado. Não podemos limitar as origens do pensamento Paulino ao Antigo Testamento e a doutrina de Jesus. Pelo contrário, ao que parece, Paulo estava preparado como teólogo judeu, a pensar, sob a orientação do Espírito Santo, nas implicações do fato de que o Jesus de Nazaré crucificado era de fato o Messias e o Filho de Deus ressurreto e elevado ao céu. È lógico que isto o levou a conclusões radicalmente distintas das que possuía enquanto judeu, entre as quais, a mais notável é a sua nova interpretação do papel da lei (sem perspectiva judaica).
Com o passar do tempo, os teólogos tem tentado classificar o pensamento judaico de Paulo, mas, compreenderam que não podem isolar tipos distintos, tais como o pensamento rabínico (farisaico), o