contratualistas
Segundo ele o homem é puramente instintivo em seu estado natural. A filosofia tem por objeto os corpos, suas causas e suas propriedades. Os corpos são aquilo que ocupa um lugar no espaço e existe objetivamente. Eis a teoria do coporismo: há corpos inanimados (animais, objetos físicos e tudo de concreto que se possa pensar, exceto o homem) e os animados, comum aos homens, aos indivíduos.Pois são naturais. Existe, pois, também corpos artificiais, que advém das convenções humanas. Eles não são naturais, mas criados pelos homens (estado, idéia de cidadão, instituições, etc). A teoria do absolutismo é sustentada a partir da idéia de qualificação dos corpos: os corpos naturais não dependem do nosso pensamento e, portanto, não temos controle sobre eles. Já os artificiais, dependem de nosso pensamento, podemos transformá-los e modificá-los. Em relação aos corpos naturais, nós só podemos compreendê-los. Sua base são os movimentos – entendidos como índices qualitativos para entender os corpos. A relação entre movimento e causa culminará num determinismo.
John Locke (1632 – 1704) também tem a concepção de que o homem não é um ser político, aliás, ele critica o absolutismo – do ponto de vista filosófico. Ele tem uma preocupação filosófica com a teoria do conhecimento, com a política e com a tolerância religiosa. Este último fator será retomado como um dos princípios iluministas. John Locke é adepto do parlamentarismo, contrariando o absolutismo, na crítica ao poder e às idéias inatas,