os contratualistas
Para Hobbes (1651), o homem viveu uma verdadeira guerra em seu “estado de natureza”. Em virtude da liberdade e da igualdade (onde cada indivíduo tem o direito a tudo), e em consequência também, da ausência de um estado regulador, surgiram assim inúmeros conflitos, baseados na ideia de Guerra de todos contra todos (“O Homem é o lobo do homem”). Assim, Hobbes define que o direito natural é a liberdade que cada indivíduo possui para usar seu poder e sua força, de acordo com suas vontades. Como solução possível para esse “caos” existente, Hobbes acredita em um contrato social, baseado na criação e no funcionamento de um governo, liderado por um soberano, isto é, um centralizador do poder. Esse soberano tem o poder ilimitado e além de poder legislar sobre a vida e a morte dos indivíduos, têm como única obrigação: acabar com a guerra de todos contra todos. Além disso, ele é uma autoridade inquestionável, ou seja, nenhum individuo tem o direito de julgar (criticar) o soberano e nem tirar ele do poder, pois segundo o contrato, foram eles mesmos que o colocaram ali naquele posto (ex.: Monarquia Absolutista).
A linha de pensamento de J. Locke (1689) é em sua estrutura, semelhante à de Hobbes. Em relação ao “estado de natureza”, Locke acredita que esse estado não se caracteriza como um período histórico, mas sim uma situação que