Contratualistas
Não é uma teoria em si, mas uma moldura teórica. Serviu de base para várias teorias contratuais.
Tenta dar uma justificativa que legitime a existência da sociedade numa perspectiva individualista. Primeiramente vem o indivíduo depois vem a sociedade.
Pergunta: qual o motivo pelo qual os indivíduos formam a sociedade?
Contrato Social: é um argumento lógico e teórico para analisar como a sociedade vai se comportar, como ela deveria funcionar, quando ela é legítima ou não, ou seja, constrói o limite de quando a sociedade pode interferir na vida individual ou não.
Hobbes
Tenta com sua teoria contratualista, justificar o absolutismo monárquico. Se põe ao lado dos Stuarts. Sua teoria se baseia nos monarcas, individualistas e absolutistas.
Teoria de legitimidade da monarquia absolutista: o monarca é legítimo porque corresponde à vontade de Deus.
Dá início ao seu raciocínio baseando-se na ideia de estado de natureza (como seria a vida dos homens sem a existência da sociedade).
A natureza humana original: o homem é naturalmente mal, violento, egoísta, corrupto, sem compaixão. Todos os indivíduos são soberanos.
No estado de natureza não existe estado, sociedade ou poder político. Com isto, não é imposto nenhum limite para a ação humana. Baseando-se nesta ideia, é compreendido que o mais forte oprimem o mais fraco, mas esta vantagem é instável pois vários fracos podem se unir e oprimir um mais forte.
“O homem é o lobo do homem”.
Pelo fato de todos serem soberanos, o nível de insegurança e medo é extremamente alto e Hobbes coloca que a fundação do estado e a sociedade seria para controlar esta insegurança, oferecendo segurança a todos e o direito à vida a todos também. Isso funcionaria pois com esta formação, todo indivíduo abriria mão da soberania, menos um que seria o Rei ou o monarca.
A sociedade é a bios e o Rei é a zoé.
O estado de natureza seria igual a uma guerra civil permanente.