Contos de fadas
2. O PSICOPEDAGOGO E OS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Sara Pain 1992, postulando fundamentos para a noção de aprendizagem, descreve a “aprendizagem como um processo de dinâmica da transmissão da cultura”, que constitui na definição mais ampla da palavra educação. Deste modo, o sujeito que não aprende acaba por não realizar alguma das funções sociais da educação, acusando o fracasso da mesma e submete-se a esse fracasso. Sobre o tratamento Sara Paín :
... o tratamento começa com a primeira entrevista diagnóstica, já que o enfrentamento do paciente com sua própria realidade, realidade esta que provavelmente nunca precisou se organizar em forma de discurso, o obriga a uma série de aproximações, avanços e retrocessos mobilizadores de um conjunto de sentimentos contraditórios. Os poucos assinalamentos realizados pelo psicólogo para orientar o motivo de consulta e a história vital, bem como as perguntas destinadas a confirmar ou descartar hipóteses plausíveis, chegam a ser para o paciente descobertas deslumbrantes e desencadeadoras de uma série de lembranças e de esquecimentos injustificáveis (PAÍN, 1992, p.72).
O tratamento psicopedagógico tem um objetivo a ser alcançado, que é a eliminação do sintoma. Para essa finalidade e olhar e a escuta psicopedagógica precisam estar afinados e atentos para o paciente. É nesta busca de descobrir ou redescobrir o desejo e o prazer de aprender que o trabalho com o conto vai estabelecer um vínculo entre o desejo e o objeto de estudo que é o aprender,buscando mediar o real e o imaginário.
3. O CONTO DE FADAS COMO INTRUMENTO DE AVALIAÇÃO
A literatura infantil tem se mostrado grande aliada no processo de desenvolvimento das crianças,