Contextualização
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 6
REFERÊNCIAS 7
INTRODUÇÃO
A história não é a memória, mas a crítica da memória, sem a qual os memorialistas ocupariam o lugar dos historiadores. O profissional está lá para desmontar a armadilha da memória e desfazer os eventuais enganos da lembrança.
Portanto, memorialista e historiador, são coisas distintas, pois o primeiro conta o que quer, o outro deve contar o que sabe...” Charles Boxer-historiador britânico (1904-2000). A história como memória cultural é algo que não se pode definir com tanta certeza e nem se definir se essa memória é individual ou coletiva. Fatos históricos fazem parte da nossa memória. Mesmo quando não vivemos o ocorrido, tomamos para nós como se tivéssemos feito parte daquele fato. A história cultural é levada conosco por onde vamos, como parte daquilo que representa o nosso passado e simboliza nossas raízes. Somos levados a isso por meio de informações que recebemos e vamos agregando às nossas memórias.
A profissão do historiador remonta à Grécia Antiga. Considera-se que o primeiro historiador no Ocidente foi Heródoto e no Oriente, o chinês Ssu-ma T´sien. Na Antiguidade Clássica a atenção dos historiadores estava centrada na história recente, onde testemunhas oculares eram fontes privilegiadas para pesquisa. O objetivo dos historiadores daquela época era narrar fatos recentes que seriam atestados por testemunhos diretos de quem os presenciou.
Podemos observar a segunda metade do século XIX, essa metodologia será contestada por historiadores que validam o estudo do tempo presente. Sob nova perspectiva de estudo, a história vai deixar de ser uma disciplina sem autonomia, subjugada pela literatura e pela filosofia e passará a “dialogar” com essas e com outras ciências que irão auxiliar em