Contexto Histórico do Realismo
HISTÓRICO
DO
REALISMO
Na década de
1870 entra em ebulição o ambiente político e literário do
Brasil.
As consequências da guerra do
Paraguai, o movimento abolicionista, a propaganda republicana, entre outros acontecimentos, refletiram na mentalidade da geração que estava se formando
Em São Paulo, na faculdade de
Direito, José
Bonifácio ganha simpatia de outros acadêmicos por suas ideias políticas avançadas.
Ao mesmo tempo forma-se, na
Faculdade de Direito do Recife, o movimento intelectual poético, crítico, filosófico, sociológico, folclórico e jurídico conhecido como a Escola do
Recife
Seu líder era o sergipano Tobias
Barreto. A denominação “Escola do
Recife” foi dada por Sílvio
Romero outro importante membro do grupo. O Realismo veio em substituição ao Romantismo.
Este, no tempo deste acontecimento já entrara em crise de exaustão.
Chegava por vezes ao vulgarismo e o transbordamento do eu cansava.
Enfim, ele havia perdido a essência e sua obras causavam exaustão devido as imitações.
Assim as novas forças atacam os redutos românticos ao longo da década de 1870, e ao mesmo tempo procuram fixar um caráter mais objetivo e científico na literatura brasileira em sintonia com o grosso da literatura ocidental.
A definição dessas diretrizes, em termos de
Realismo,
Naturalismo e
Parnasianismo,
se dará a partir do decênio de
1880.
A ficção realista é de observação, de análise, de crítica social.
Os escritores realistas raramente interferem nos dramas vividos por seus personagens. São apenas espectadores, frios e impessoais. O desenvolvimento científico da época galvanizou a intelectualidade, aderindo ao
Cientificismo, ao
Materialismo, opondose à metafísica, à religião e a tudo que escapasse aos limites da matéria.
Algumas doutrinas científico-filosóficas da época deixaram marcas visíveis na
produção