Contestação

Peça Processual 03
Em outubro de 2013 a empresa ‘GALOPEIRA Entretenimento e Produções LTDA’ , pessoa jurídica de direito privado sediada em Belo Horizonte, foi devidamente citada nos autos de ação de indenização que lhe é movida por Felipe dos Santos, onde o referido, em suma, afirmou que:
Na data de 7 de setembro de 2013, estando em evento promovido em boate mantida pela ré, teve seu cartão de consumo furtado no interior do estabelecimento da requerida, sendo que tal fato foi devidamente comunicado, para fins de bloqueio do mencionado cartão.
Afirma que o cartão de um terceiro (Antônio de Paula) foi indevidamente bloqueado e o cartão que deveria, de fato, ser bloqueado teve um consumo absurdo, no valor de R$196,00. Alega que o valor apontado no cartão de consumo não estava correto.
Assevera que tentou, juntamente com Antônio de Paula, resolver a situação de forma pacífica junto à gerente da casa noturna, mas não lhes foi dada a chance de pagar o que foi devidamente consumido.
Diz que telefonou para polícia, pedindo a liberação do cárcere privado e os policiais pediram para que ele aguardasse na porta da casa noturna para solucionar a questão.
Sustenta que, ao tentar aguardar na porta do estabelecimento, foi agredido pelos seguranças da casa noturna.
Informa que, após chegar à delegacia de polícia, foi tratado como criminoso e colocado atrás das grades, até a chegada de seu pai/advogado.
Prestadas tais informações, o autor, ao final, pede pela procedência do pedido de condenação da ré ao pagamento de indenização por danos morais.
De posse do mandando de citação e da contrafé (resumida acima), o proprietário do estabelecimento procura seu escritório, onde presta as seguintes informações:
Que o autor solicitou o bloqueio de seu cartão de nº 0015, por motivo de perda, sendo que algum tempo depois ele solicitou o bloqueio de um novo cartão de nº 0011, de seu amigo, Antônio de Paula, ao fundamento de que o bloqueio tinha ocorrido sobre o cartão de consumo