Contestação

06/08/2014
PROCESSO PENAL

Os riscos nas sociedades antigamente revestiam-se de forma natural, como tremores, vulcões... mas esses riscos não dependiam da vontade humana, aconteciam com as forcas da natureza. Com o advento da sociedade industrial clássica/ revolução industrial do século XVIII esses riscos passam a depender da força dos indivíduos e das forças sociais porque a partir da revolução industrial dentro dessa sociedade começa a ter perigo do trabalho, ou seja, as pessoas começam a se contaminarem com produtos tóxicos, começam a ter bracos e pernas mutiladas, insalubridade, perigo no desemprego, risco de penúria, isso marca os risco da sociedade industrial clássica. Desses riscos que dependem das ações dos indivíduos, das forcas sociais, não são mais aqueles naturais, mas esses riscos se dão a nível local e pessoal, ex.: trabalhadores duma industria química, os riscos são dentro daquele local de trabalho, já a devastação é a nível pessoal, os efeitos são limitados no tempo e no espaço então eles não ameaçavam sociedades inteiras, ameaçavam determinados grupos, nesse momento histórico nasce a ilusão do Estado de Seguranca, por meio do século XVIII, ou seja, se imagina que era possível o Estado dar segurança de forma plena porque os riscos são conhecidos, é nesse contexto que surge a engenharia do trabalho, então cômo podia visualizar a probabilidade desses tipos de riscos, então acreditava-se através de políticas publicas o Estado dar segurança, aí nasce a ilusão que é possível viver num Estado segurança já que os riscos são conhecidos e a probabilidade de ocorrência pode ser calculada. Mas acontece que, não vivemos mais na sociedade industrial clássica , hoje a gente vive a pós modernidade e os riscos hoje são diferentes, hoje os riscos são chamados de contemporâneos (não que os outros deixaram de existir) e eles ultrapassam os limites espaciais e sociais, e até mesmo os temporais. Por exemplo, contaminação radiotativa que não se dá apenas a nível