Contas nacionais
Introdução
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou, em março de 2007, os resultados da nova série do Sistema de Contas Nacionais (SCN) - referência 2000. Essencialmente, seu objetivo foi atualizar os dados relativos à economia brasileira, utilizando o novo sistema de informações estatísticas disponível no país juntamente com a incorporação de alguns aperfeiçoamentos metodológicos e com a adoção de uma nova classificação de produtos e atividades. Ao contrário da revisão anterior, realizada em 1997, esta nova reformulação não foi motivada por alterações na estrutura do sistema de contas nacionais que permaneceu baseado nas Tabelas de Recursos e Usos (TRU) e nas Contas Econômicas Integradas (CEI).
A principal alteração em relação à série até então vigente foi a introdução de novas fontes estatísticas como as pesquisas econômicas anuais do IBGE, nas áreas de Indústria, Construção Civil, Comércio e Serviços, e de pesquisas domiciliares, como a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e a Pesquisa de Economia Informal Urbana de 2003 (Ecinf). Também passaram a integrar a base de dados do sistema as informações anuais de outras instituições, como a Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) obtidas através da Secretaria da Receita Federal e os balanços fornecidos pelas Agências Reguladoras. Este conjunto de informações reforça a qualidade do SCN na medida em que possibilita a existência de marcos estruturais anuais para seus resultados não só no ano base, mas também nos anos correntes.
Outra consideração a respeito das mudanças incorporadas ao SCN refere-se à atualização de conceitos e definições em conformidade com as últimas recomendações dos organismos internacionais.[1] A introdução de novas fontes de dados e as alterações