contar histórias uma arte sem idade

Contar histórias uma arte sem idade
O primeiro passo consiste em escolher o que contar levando em conta o interesse do ouvinte, sua faixa etária, suas condições socioeconômica. É preciso também considerar o estilo e o gosto pessoal do narrador.
Antes de contar uma história, precisamos saber se trata de assunto interessante, se é original, se demonstra riqueza de imaginação e se consegue agradar as crianças. Estudar uma história é em primeiro lugar divertir-se com ela, captar a mensagem que nela está implícita. É importante destacar no enredo o que é essencial e o que são detalhes. O essencial deve ser contado na íntegra e os detalhes podem fluir por conta da criatividade do narrador.
Existem várias formas de se apresentar uma história:
Uma simples narrativa, com livros, com gravuras, com flanelógrafos, com desenhos, com interferências do narrador e dos ouvintes. Para cada situação, um recurso.
Saber escolher os recursos é fundamental. As formas de apresentação devem ser alternadas e definidas dependendo do local e circunstâncias.
A narração da história
Contar histórias é em todas as fases um entretenimento. Uma conversa informal estabelece, portanto a empatia indispensável e permite ao narrador conhecer melhor as crianças. O narrador precisa estar consciente de que a história é que é importante, ele é apenas o transmissor.
A história não se acaba quando chega ao fim. Ela permanece na mente das crianças que a incorpora como um alimento de sua imaginação criadora. A história funciona então como agente desencadeador de criatividade. Betty Coelho.

Este livro me fez voltar a minha infância. Somos sete irmãos, marávamos na zona rural, não tínhamos livros, mas meu pai era um grande contador de histórias. Reuníamos todas as noites em volta de uma fogueira só para ouvi-lo. Ele gostava de deixar o final da história por conta da nossa imaginação. Estas histórias me emocionam até hoje. Não existe idade para contar ou ouvir histórias. Não fronteiras para a