Contar Histórias: uma arte sem idade
COELHO, Betty. 10. ed. São Paulo: Ática
A obra da autora baseia-se na sua descoberta e no prazer que acompanha de contar histórias para crianças. A arte de contar história, é milenar e aos poucos fora sendo deixada de lado, sem dar a ela seu merecido reconhecimento. No entanto, a autora faz um resgate relevante, quando ela se vê contanto uma história para uma turma de primário em completa desordem.
A história é fonte de prazer e contribui muito no desenvolvimento da criança. Mas a autora ressalta que não se pode ter improvisos, pois, o sucesso da narrativa depende do bom conhecimento da história.
“O sucesso da narrativa depende de vários fatores que se integram, sendo fundamental a elaboração de um plano, um roteiro, no sentido de organizar o improviso em técnica, fundir a teoria à prática.” (p. 12-13)
Betty Coelho aborda a importância de se estudar a história a ser contada, não decorá-la e sim entender a mensagem que a história passa e que está oculta.
“É importante destacar no enredo o que é essencial e o que é detalhe.O essencial deve ser cotado da integra e os detalhes podem fluir por conta da criatividade do narrador no momento.” (p.22)
Contar histórias é uma arte que estimula a imaginação, ajudando no desenvolvimento da criança. No entanto a autora enfatiza a importância do contador, escolher apenas história que ele goste, observando a faixa etária das crianças e sua realidade de vida, assim como o ambiente que vivem e a língua oral a ser adotada. Muda-se a história de acordo com a faixa etária das crianças. Não existe regras que digam em que idade os adolescentes perdem o interesse por determinado tema. A autora destaca a importância de saber identificar os elementos essenciais da narrativa: introdução, enredo, clímax e desfecho para uma boa exploração do texto.
Toda história deve ser bem contada, dando ênfase aos detalhes tais como o cenário onde, ocorreu a história, personagens, em que tempo aconteceu, enfim,