Contabilidade Nacional
O estudo da Macroeconomia apóia-se no registro estatístico dos principais fluxos da produção e da renda. Este registro (denominado Contabilidade Nacional) segue normas e princípios definidos, cada vez mais uniformizados em escala internacional. A partir do impulso dado pela teoria keynesiana, os países desenvolvidos e, a seguir, todos os países que se empenhavam na busca do desenvolvimento econômico em moldes capitalistas, passaram a sistematizar esses registros na segunda metade do século XX.
Para compreender a Contabilidade Nacional, um bom início de conversa pode ser uma revisão da Aula 1- Parte IV (texto de G. Mankiw). Aí você encontra o fluxo circular da renda. Esse fluxo vai nos mostrar de forma simplificada os principais agregados macroeconômicos: o Produto, a Renda e a Despesa.
• Produto: é a denominação genérica para toda a produção de bens e serviços finais de uma economia. Costuma-se usar dois modos de contabilizá-lo: o Produto Nacional Bruto (PNB) e o Produto Interno
Bruto (PIB). O PNB é mais usado nos EUA; o Brasil usa mais o PIB.
Veremos como eles são calculados e a relação entre ambos; na verdade, são maneiras distintas de medir o fluxo anual da produção nacional de bens e serviços.
• Renda:
As famílias recebem remunerações pela venda de seus fatores de produção às empresas.
Essas remunerações são chamadas de Renda. A renda da terra é o aluguel, a do capital é o lucro (ou os juros, quando o capital é emprestado por terceiros) e a renda do trabalho é o salário. Assim, aluguéis, lucros, juros e salários são os principais componentes da Renda Nacional de um país. O valor da Renda Nacional iguala o valor do Produto Nacional (veremos adiante como ocorre essa igualdade).
• Despesa: os agentes econômicos (empresários, consumidores, governo, outros países) compram a produção de bens e serviços da economia nacional. Essa distribuição do produto entre os agentes que o adquirem é um elemento importante do estudo