contabilidade nacional
Surgiu em grande medida a partir da publicação, em 1936, de A teoria geral do emprego, do juro e da moeda, de John Maynard Keynes, na qual se desenvolve a maior parte dos conceitos que são objeto de estudo na macroeconomia.
Os Sistemas de Contabilidade Social de um país têm como objetivo apresentar as medidas de desempenho macroeconômico num determinado período de tempo, ou seja, qual a produção de bens e serviços finais de um país, qual o consumo agregado, qual o volume de investimentos etc. Os dois principais sistemas são o Sistema de Contas Nacionais, elaborado por Richard Stone e adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU), e a Matriz de Insumo-Produto criada por Wassily W. Leontief. O primeiro sistema tem sido o mais difundido, por ser mais operacional, já que inclui apenas as transações de bens e serviços finais, enquanto a Matriz de Insumo-Produto (também chamada Matriz de Relações Intersetoriais ou Matriz Leontief) necessita de um levantamento mais completo, incluindo produtos intermediários.
O Sistema de Contas Nacionais, criado por Richard Stone, é baseado em quatro contas (seguindo a metodologia da ONU e adotada pelo IBGE, em que a conta Renda Nacional Disponível Líquida já inclui o Governo junto às Famílias, compondo o setor de utilização ou apropriação de renda), relativas à produção, apropriação (ou utilização da renda), acumulação (ou formação de capital) dos agentes econômicos (família, empresas, setor público e setor externo), e a relativa às operações desta economia com o resto do mundo. São assim denominadas:
i. Conta Produto Interno Bruto: Esta conta apresenta, no lado do débito, o pagamento das unidades produtivas aos fatores de produção, incluindo os impostos indiretos (menos os subsídios); e do lado do crédito o que as empresas receberam dos agentes que adquiriram os bens e serviços finais.
ii. Conta