Consumismo na infância e na adolescencia
Este texto tem como objetivo indagar e entender as influências do consumismo na infância e na juventude e suas consequências na vida escolar. Foram utilizados autores de diferentes linhas de pensamento, mas que definiram o capitalismo neoliberal e o consumismo como a espinha dorsal de suas análises. A proposta foi entender como esse mecanismo consumista interfere no ambiente dos educadores e dos educandos e, também, os novos desafios enfrentados pelo sistema educacional nesse panorama. Colocou-se como proposta para superação dessa realidade a luta pela resistência à destruição emocional de crianças e jovens, mediante a união das famílias e das escolas, aí incluídos os alunos, com vistas à conquista de conhecimentos e elaboração de instrumentos que permitam auxiliar os educandos na aquisição de uma consciência mais clara sobre o funcionamento da sociedade, desvendando para eles os valores éticos, de partilha e de aceitação da diversidade humana.
Nas escolas, em contato com outras crianças, o estímulo consumista é reforçado pelo reflexo dos pais, alimentado por uma mídia voltada para o aumento do consumo entre os jovens, assim podendo ampliar o raio de alcance da circulação de capital; para isso, os materiais publicitários da mídia criam símbolos na esteia das criações de necessidades.
O professor tem que liberar o aluno desse condicionamento, estimulá-lo a pensar criticamente, fazer com que ele se aproprie de sua liberdade para elaborar seus próprios pensamentos. Cabe ao professor contribuir para esse desenvolvimento do aluno, propondo-lhe estratégias que rompam com a alienação impetrada pelo consumismo, o que o deixa corrompido pela futilidade e pelo imediatismo.
Faz-se necessário, portanto, que se proporcionem momentos para experiências, para buscas. O professor precisa estar disposto a ouvir, a dialogar, a fazer de suas aulas momentos de liberdade para falar, debater e ser aberto para compreender o querer de seus