Como passa grande parte de sua vida em aviões e aeroportos, Ryan Bingham (George Clooney) garante que está rodeado de pessoas o tempo inteiro. Mas só um homem frio, sem vínculos emocionais com pessoas ou, muito menos, bens materiais seria um mestre no que faz para ganhar o pão de cada dia: Demitir funcionários de grandes empresas, já que seus chefes não tem a coragem necessária para fazer este trabalho sujo. Amor sem Escalas é um filme sobre e para o nosso tempo: Desemprego, indiferença, alienação, relacionamentos à distância, ausência de compromisso, crise econômica, insensibilidade, excessos e vícios que nos distanciam da realidade marcam o universo de Amor sem Escalas é um filme sobre e para o nosso tempo: Desemprego, indiferença, alienação, relacionamentos à distância, ausência de compromisso, crise econômica, insensibilidade, excessos e vícios que nos distanciam da realidade marcam o universo de Ryan Bingham. Tanto tempo neste ramo fez com que ele desenvolvesse técnicas especiais para acalmar a situação do mais novo desempregado do mercado: Após dar a notícia ruim, Bingham tenta mostrar à “vítima” que há uma luz no fim do túnel. Não que ele se importe. É apenas parte do negócio. Ainda assim, precisa provar ao próprio chefe (Jason Bateman) que seu estilo ainda é o mais eficiente, já que uma novata ambiciosa, Natalie Keener (Anna Kendrick), mostra ao patrão que a empresa precisa se modernizar, demitindo funcionários em videoconferências – isso tiraria o último elo com a humanidade deste trabalho, porém, do ponto de vista da empresa, menos viagens pelo país significam gastos reduzidos. A implantação desse sistema não alteraria somente em como executar tal tarefa incluiria nesse sistema trazer mudanças na organização, gerando um alto impacto na sua cultura organizacional, fazendo com que esses consultores se vissem na mesma situação daqueles outros que eles mesmos demitiam e sentissem o mesmo medo de lhe tirarem a rotina que essa tarefa proporcionava a cada um