construção naval no brasil
Com a vinda da família real para o Brasil em função da invasão Francesa , o governo português fez um acordo com a Inglaterra,onde a mesma escoltaria a família real até que chegassem ao Brasil e a parte que cabia a Portugal era a abertura dos portos brasileiros as nações amigas. Porém Portugal não tinha outra escolha, já que a corte portuguesa estava falida e não tinha como se manter, a não ser com o comércio de riquezas extraídas e produzidas em solo brasileiro. Em 1808 com a abolição do alvará que proíbe criação de indústrias no Brasil, começa a era dos investimentos, pois agora o Brasil poderia produzir e comercializar livremente com o exterior. A indústria naval passou a dar pequenos “passos”, passando ora por intensa atividade, ora por completo abandono.
Com o livre comércio, a elite brasileira logo notou o quanto era vantajoso comercializar sem a mediação de Portugal, o que contribuía com a insatisfação da elite brasileira, além de outros acontecimentos como a independência dos EUA (1776), a revolução Francesa (1789), altos impostos, portanto a independência era fato inevitável.
Diante da possibilidade de perder o domínio de Portugal, Dom João VI saiu do Brasil em (1821) e nomeou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil. A partir daí e mesmo com todas as pressões impostas pelas “cortes”, Dom Pedro I declarou a independência do país no dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga.
O período de pré e pós-independência foi de grande importância para a indústria naval, a partir disso, a indústria naval se viu revitalizada. A ARM (arsenal real da marinha) fundada em 1763 pelo Vice –Rei Conde da Cunha, ganhou a denominação de AMC (Arsenal da marinha da corte) após 1822. Retomou a construção naval com o lançamento da corveta campista (1827). Construiu um grande número de navios, mas o momento de maior intensidade foi na guerra do Paraguai (1864-1870), onde houve aumento na