construção naval Brasil
A construção naval brasileira teve um passado de altos e baixos, inicialmente tivemos boas faces com matérias primas de boa qualidade e uma acessibilidade para outros países com um bom campo para obras e construções de novos estaleiros. A indústria naval se ascendia no Brasil quando Thomé de Souza trouxe muitos operários especializados de Portugal para trabalhar no Arsenal da Marinha da Bahia, em Salvador, onde fez crescer a produção de navios de grande porte utilizados para viagens longas e como navios de combate. O Brasil crescia cada vez mais na indústria naval tendo anos mais tarde modificações e padronizações, com especialidades em peças que foram fundamentais para a construção de novas embarcações ainda mais modernas que vigoraram ate aproximados do século XIX. A construção da Nau Padre Eterno em 1670 na fabrica de Fragatas veio para marcar a época com o maior navio do mundo. Em 29 de dezembro de 1763 foi criada a Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro, existente ate hoje, que tinha como prioridade a construção de navios da Marinha de Portugal, sua primeira construção foi a Nau S. Sebastião que impulsionou a indústria naval com aplicação e contratações de brasileiros que vieram formados da Europa com o Curso em Engenharia Naval, dai então foi construído o primeiro navio inteiramente metálico. Em 1890 foi construído o cruzador Tamandaré com 4.537 toneladas o maior navio da época. Com todas as novas tecnologias que avançaram na Europa, como a construção de submarinos e corvetas, o Brasil ficava para traz, diminuindo as encomendas e sendo ultrapassado pela tecnologia, dai então entramos em uma vasta crise na indústria naval. Depois de muitos anos com uma grande decadência aos poucos o Brasil tentava se erguer e o Pré-Sal veio para um novo recomeço, com um rico conjunto de reservatórios petroleiros na costa brasileira, uma riqueza imensa, que nos fez gerar mais de 20 mil empregos com