Construção de um novo arquetipo de felicidade
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Ao longo da história a humanidade atravessou várias crises que produziram mudanças significativas em seu modo de viver, pensar e de perceber o mundo. Os interesses do homem já estiveram mais voltados para o coletivo de modo que havia um plano de vida comum para todos. Este modo de pensar difere do atual pensamento moderno onde o ponto central é a noção de indivíduo/individualismo e de tudo aquilo que essa noção possa englobar. A identificação do indivíduo com a sua dimensão corporal é um marco da modernidade que trouxe como conseqüência a desvinculação do homem com a totalidade. A noção do coletivo predominante em outras épocas é posta, na modernidade, em segundo plano. No processo de globalização os ideais do capitalismo, fortemente difundidos pela mídia, reforçam o individualismo atendendo aos interesses do mercado. Os ideais de consumo vão silenciosamente se tornando para o homem moderno a única forma possível de viver e de alcançar a felicidade. De acordo com Silva, surge na atualidade “uma nova utopia centrada no corpo, na saúde em aliança com a beleza.” As informações sobre a saúde e a busca do corpo perfeito invadem, a nível mundial, o cotidiano através dos meios de comunicação tornando este tema uma preocupação constante na modernidade. A ciência está cada vez mais avançada para conceitos que prolonguem a vida do ser humano. Na medicina estética e dermatológica, temos a disposição diversos métodos artificiais como as cirurgias plásticas, aplicações de botox, implantes de silicone, cremes antiidade, peeling e outros. De acordo com a autora podemos afirmar que: