Construção da memória
A memória é parcialmente construída, um processo do qual codificamos, armazenamos e recuperamos as informações. O processo de aquisição da memoria é através da entrada de um dado por meio dos sensores externos, que é encaminhado aos sistemas neurais relativos à memória onde é armazenado como uma copia exata. Após a codificação e armazenamento ela é parcialmente resgatada e as vezes é manchada pela fonte da amnésia.
Construímos nossas memorias usando tanto informações já armazenadas como as novas. Constantemente pessoas formam e sentem algumas falsas recordações, quando criança ou adulto que foram testemunhas oculares, subitamente expostas as informações erronias após um evento, falsas memorias são sentidas como verdadeiras e são igualmente duradouras, levantando questões sobre a precisão de algumas memorias de testemunhas oculares e de memorias “reprimidas” de abusos.
Memorias de Abuso:
Reprimidas ou construídas?
Eventos traumáticos são as vezes esquecidos, a memoria pode permanecer viva para traumas ofensivos à vida (como acidente de carro), mas obscurecidas ou bloqueadas para traumas que envolve repetitivas traições (como abuso sexual). Talvez são esquecidos em virtude dos efeitos tóxicos do estresse sustentado (Cheit, 1998, 1999; Nadel & Jocobs, 1998;Schooler, 2001).
Uma memória reprimida é uma que se diz ser retida na mente inconsciente, onde pode afetar pensamento e ação mesmo se aparentemente se esqueceu da experiência em que a memória se baseia. Em uma pesquisa feita pela psicóloga Linda Meyer Williams (1995), dentre as 129 mulheres entrevistadas, 49 vitimas não lembraram especificamente o evento relatado do seu próprio abuso.
Algumas pessoas que esqueceram a agressão sofrida afirmam mais tarde ter recuperado suas memorias de abuso com ajuda de terapeutas e livros, a não ser que a vitima não fosse à época uma criança muito nova para se lembrar da experiência, esses traumas costumam ser lembrados e com clareza, e não