constituição
(DE 16 DE JULHO DE 1934)
HISTÓRIA
A Constituição de 1934 foi consequência direta da Revolução Constitucionalista de 1932, quando a Força Pública de São Paulo lutou contra as forças do Exército Brasileiro. Com o final da Revolução Constitucionalista, a questão do regime político veio à tona, forçando desta forma as eleições para a evolução da política brasileira. Em 1934, a Assembleia Nacional Constituinte, convocada pelo governo Provisório da Revolução de 1930, redigiu e promulgou a segunda Constituição Republicana do Brasil. Reformando profundamente a organização da Republica Velha, realizando mudanças progressistas, a carta de 1934 foi inovadora, mas durou pouco: em 1937, uma constituição já pronta foi outorgada por Getúlio Vargas, transformando o presidente em ditador e os estado ”revolucionário” em autoritário.
A constituição Brasileira de 1934, promulgada em 16 de julho pela Assembleia Nacional Constituinte, foi redigida para organizar um regime democrático, que assegure à Nação a unidade, a liberdade, a justiça e o bem-estar social e econômico, segundo o próprio preâmbulo. Ela foi a que menos durou em toda a História Brasileira: durante apenas três anos, mas vigorou oficialmente apenas um ano (suspensa pela Lei de Segurança Nacional). O cumprimento à risca de seus princípios, porém, nunca ocorreu. Ainda assim, ela foi importante por institucionalizar à reforma da organização político-social brasileira não com a exclusão das oligarquias rurais, mas com a inclusão dos militares, classe média, urbana e industriais no jogo de poder.
O objetivo da Constituição de 1934 era o de melhorar as condições de vida da grande maioria dos brasileiros, criando leis sobre educação, trabalho, saúde e cultura. Ampliando o direito de cidadania dos brasileiros, possibilitando a grande fatia da população, que até então era marginalizada do processo político do Brasil. A Constituição de 1934 na realidade trouxe,