considerações sobre educação especial
No século XXI, a sociedade humana vem se confrontando com sérios conflitos decorrentes do descompasso entre o avanço vertiginoso da ciência e da tecnologia e a crescente marginalização social em todos os países, com predomínio maior no Terceiro Mundo. Tais conflitos demandam soluções urgentes que implicam na definição de estratégias de ação pelos governos e organismos em âmbito mundial. A educação, sem dúvida, vem se constituindo em alvo de grandes discussões internacionais, haja vista a realização, em 1.990, da Conferência Mundial de Educação Para Todos, em Jontien, Tailândia, promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e Banco Mundial.
O evento buscou sensibilizar os países membros para a necessidade emergente de se estabelecerem ações concretas no sentido de modificar até o ano 2000, a calamitosa situação do analfabetismo nas diversas partes do mundo.
Além desses, engrossam as fileiras do analfabetismo os denominados grupos minoritários, constituídos por pessoas de diferentes origens sociais e culturais, aqueles acometidos por enfermidades e, entre eles, as pessoas com necessidades educativas especiais.
O atendimento às pessoas com necessidades educativas especiais, que apresentam deficiência sensorial, física, mental, limitações comportamentais de aprendizagem e altas habilidades se processa pela Educação Especial. A Educação Especial, provavelmente pela perpetuação de resquícios conceituais conservadores sobre a pessoa portadora de necessidades educacionais especiais, é ainda desconhecida, mal interpretada e questionada no momento de sua implantação pelos órgãos governamentais. Esta realidade vem