Conselho de transparência escolar
O uso crescente de anabolizantes artificiais com fins estéticosnos nos Estados Unidos é classificada como uma "Epidemia silenciosa". Pesquisas recentes mostram que 7% dos estudantes colegiais americanos já foram ou são usuários de anabolizantes e que 9% dos que freqüentam academia os consomem regularmente. É a droga mais encontrada nos exames antidoping feitos pelo Comitê Olímpico Internacional. No Brasil, embora não tenham sido feitos levantamentos capazes de quantificar o uso dos esteróides anabólicos, pode-se afirmar que o consumo cresce assustadoramente entre a população jovem. E isso acontece sem o menor controle das autoridades da saúde, porque não há no país uma regulamentação destinada a normatizar a venda desses medicamentos. Grande parte dos produtos anabolizantes consumidos internamente vem do exterior e é comercializada no mercado negro. Desenvolvidos na década de 1950, os anabolizantes ou esteróides anabólicos são produzidos a partir do hormônio masculino testosterona, potencializando sua função anabólica, responsável pelo desenvolvimento muscular, e reduzindo o efeito androgênico, que responde pelas características masculinas, como timbre de voz, pêlos do corpo, crescimento de testículos. Quando administrada no organismo, essa substância entra em contato com as células do tecido muscular e age aumentando o tamanho dos músculos. Em doses altas, os anabolizantes aumentam o metabolismo basal, o número de hemácias e a capacidade respiratória. Essas alterações provocam uma redução da taxa de gordura corporal. As pessoas que os consomem ganham força, potência e maior tolerância ao exercício físico. Sem grandes esforços, elas atingem a meta de mudar a aparência rapidamente e a um preço acessível — uma ampola custa em média R$ 7 nas farmácias do país. Embora essas drogas venham com uma tarja na embalagem alertando que o produto deve ser usado com indicação médica, no Brasil qualquer pessoa pode comprá-las