Consciência
Dado que tudo no Universo é vibração, podemos dizer também que o pensamento é vibração da mente, assim como o som é do ar, a luz do éter, com a eletricidade, o calor, etc. Estas vibrações mentais afetam o que conhecemos por consciência.
O estudo do pensamento leva naturalmente ao da consciência, que é causa direta ou indireta de todo pensamento.
Consciência (no latim conscientia) vem de conscire que significa "dar-se conta", "perceber", "fazer-se sábio", "adquirir conhecimento" de algo. É a faculdade central e primordial de nosso ser. É o fulcro interior e o centro de gravitação indistinto de todas as manifestações da nossa personalidade.
Base de todas nossas faculdades, nossa consciência é a luz interior que nos ilumina, "aquela luz que ilumina a todo homem que vem a este mundo". Refere-se a capacidade de percepção da realidade objetiva. Sem ela seríamos simplesmente autômatos inconscientes, incapazes de pensar, saber, julgar, querer, eleger e dirigir. Seu desenvolvimento, ou melhor dito, liberação e expressão, caracteriza no homem o desenvolvimento de suas mais elevadas possibilidades.
Daí chegamos a moralidade. Moralidade é consciência, é discernimento pessoal, é busca de uma meta de perfeição que só aos poucos vai se esclarecendo e encontrando seus meios de realização entre as contradições e ambiguidades da vida.
Santo Tomás de Aquino já ensinava que o problema maior da existência moral não é conhecer a regra geral abstrata, mas fazer a ponte entre a unidade da regra e a variedade inesgotável das situações concretas, onde frequentemente somos espremidos entre deveres contraditórios ou nos vemos perdidos na distância entre intenções,