CONJUNTURA ECONOMICA 1999 A 2003
O PIB em 2003
A divulgação das Contas Nacionais referentes ao terceiro trimestre de 2003 incluiu alterações resultantes das revisões da série de dados, bem como de mudanças metodológicas. Em conseqüência, a taxa de crescimento real do PIB em
2002, avaliada inicialmente em 1,5%, alcançou 1,9%, elevando a base de comparação de 2003. Outra implicação, decorrente da alteração de metodologia, refere-se à redução das taxas de expansão em segmentos com participações relevantes na composição do PIB. A variação de 2,6% do subsetor
Outros serviços no primeiro semestre, por exemplo, reverteu-se em queda de 1%, enquanto o crescimento de 1,6% observado no item Aluguéis foi reduzido para
0,6%, na mesma base de comparação.
Em função dessas mudanças metodológicas e de outros indicativos de nível de atividade, a estimativa de crescimento do PIB para 2003 foi revisada para
0,3%, percentual resultante de crescimentos de 4,9% no setor agropecuário, de 0,2% no setor de serviços, e de estabilidade do setor industrial.
Pela ótica da demanda, a variação do PIB será sustentada pelo comércio exterior, com expansão das exportações próxima a 16,5% e relativa estabilidade das importações. A demanda interna deverá registrar significativa retração, apesar da recuperação verificada no segundo semestre, com quedas maiores nos investimentos, decorrente dos impactos da crise de transição, principalmente no primeiro semestre, e do consumo das famílias, refletindo a redução dos salários reais.
Dezembro 2003
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Relatório de Inflação
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Ressalte-se que a previsão para 2003 considera aceleração econômica nos últimos três meses do ano em relação ao trimestre anterior, da ordem de 2,5%, após ajuste sazonal.
O PIB em 2004
Perspectivas setoriais sinalizam expansão de
3,5% do PIB no próximo ano, sustentada pela recuperação da demanda interna, haja vista a continuidade dos efeitos da flexibilização da política