Indicadores

Indicadores Sebrae-SP
Pesquisa de Conjuntura – maio/2004

SEADE

1. Conjuntura econômica das MPEs: sobe o faturamento das MPEs. Em março, as atenções quanto à conjuntura macroeconômica, estiveram voltadas para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Apesar da ameaça de pressão de preços no atacado, devido à escassez de matérias-primas (p. ex., ferro, aço e celulose) no mercado internacional, o Copom reduziu os juros básicos (taxa Selic) de 16,5% para 16,25% ao ano. Na avaliação do Copom, com a atividade econômica interna ainda em baixa, não haveria repasses significativos de preços aos consumidores. Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE, o total de pessoas ocupadas nas seis principais regiões metropolitanas ficou estável (variação de +0,4%) entre fev/04 e março/04. Porém, na comparação de março/04 com março/03 houve expansão de 1,9% na ocupação. Deve ser observado que a base de comparação (março/03) foi um período fraco em termos de atividade econômica. Dado que o número de pessoas que procuraram uma ocupação em março/04 cresceu mais do que o aumento de vagas, a taxa de desemprego nas regiões metropolitanas, que era de 12% da população economicamente ativa em fev/04, subiu para 12,8% em março/04. Os índices setoriais de vendas apresentaram bons resultados em março04. Segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), as vendas reais da indústria paulista registraram aumento de 22,3% frente a fev/04 e de 30,7% com relação a março/03. Parte desse aumento é devida ao “efeito calendário”: março/04 teve 23 dias úteis contra 17,5 em fevereiro/04. Nesse contexto, segundo os Indicadores Sebrae-SP, em março, o faturamento real (descontando-se a inflação, medida pelo INPC-IBGE) das MPEs apresentou aumento de 14,7% frente a fevereiro. O aumento no faturamento era esperado, devido ao “efeito calendário”, comentado anteriormente. Por setores, a indústria teve expansão de 25,7%, enquanto o comércio apresentou alta de 11,7% e o setor