Conheço chefes que confundem
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Conheço chefes que confundem “autoridade” com “autoritarismo”. São do tipo “Eu ganhei; nós empatamos; vocês perderam”. Quando as coisas dão certo é graças a ele. Quando dão errado a culpa é do time e não dele. A palavra “autoridade” vem do latim augere que significa “fazer crescer”. Assim, o verdadeiro chefe, o verdadeiro líder é aquele que faz sua equipe crescer, fazendo com que cada um de seus liderados tenham condições de dar tudo de si para que o time ganhe. Ele não apenas desafia cada um dos membros de sua equipe para que o time vença, mas principalmente, ele “se” desafia para que cada membro da equipe cresça em benefício de seus companheiros e do time. Chefes com ego inflado, cheios de si não formam times vencedores. Vivem como se estivessem o tempo todo defronte a um espelho, se olhando, se vendo e se admirando. Cheios de si, na sua mente não há espaço para mais ninguém. Eles preenchem com sua arrogância e soberba todos os espaços. Muitos chefes me perguntam por que seus colaboradores não se comprometem. Muitas vezes sou obrigado a dizer que a maior parcela de culpa recai sobre os próprios chefes que não dão espaço para que os colaboradores se comprometam. Fazem uma gestão pelo medo. Punem o erro honesto e assim impedem, de fato, seus subordinados de criar, inovar, tentar, propor. Conheço chefes punitivos que criam equipes mentirosas. Num processo de autodefesa seus liderados jamais contam a verdade. A informação é “enfeitada”, “dourada”, “maquiada”, falsificada para que ele não destile sua ira sobre as pessoas. Quem perde? O próprio chefe, é claro e como consequência direta, a empresa, os clientes, enfim, todos. Não há ganhador, todos perdem. Liderar pessoas não é fácil e não é para qualquer um. É preciso que chefes sejam formados como verdadeiros líderes que sabem que seu papel principal é fazer seus liderados crescerem e não ele