conhecimento
O objetivo desta seção é traçar uma síntes e da história do pensamento (filosófico) científico no Ocidente. Tenta-se abordar os períodos desta histór ia através de suas principais características, para evidenciar as diferentes concepções na construção do conhecimento.
Observa-se que a evolução do conhecime nto passa, necessariamente, por crises, rupturas e revoluções. Estes eventos estão na origem das mudanças ocorridas entre os períodos que dividem a história do conhecimento desde a Idade Antiga à Pós-Modernidade.
1.1 Teoria do conhecimento: das origens à atualidade
A teoria do conhecimento é uma
“reflexão filosófica” e tem por objetivo “[...] investigar as origens, as possibilidad es, os fundamentos, a extensão e o valor do conhecimento.”
(COTRIM, 2002, p.58). Cotrim lembra que, apes ar da preocupação dos filósofos com o conhecimento, desde a antigüidade, uma teor ia do conhecimento pouco se desenvolveu, ao menos até a Idade Média.
Coube à Idade Moderna retomar os estudos sobre a teoria do conhecimento, fazendo-a passar por um processo de “revalorização”.
Cotrim cita, entre os grandes nomes deste período, o do filósofo “[...] fr ancês René Descartes (1596-1650), do filósofo inglês John
Locke (1632-1704) e do filósofo alemão
Immanuel Kant (1724-1804).” (COTRIM, 2002,
p.58).
Há duas concepções básicas sobre o c onhecimento na teoria do conhecimento. A primeira, é relativa ao princípi o da verdade absoluta (dogmatismo). A segunda, relaciona-se à negação (ceticismo) da possibilidade de uma ve rdade absoluta. Ambas, em sua radicalidade, não trazem nenhum tipo de c ontribuição ao conhecimento.
São duas posições que, em seus extremos, transformam-se em obstáculos ao desenvolvimento do conhecimento, ou seja, não há flexibilidade quando se aceita uma única verdade ou quando se nega qualquer possibili dade de aproximação de alguma verdade.
É na Idade Antiga (Clássica) ou