CONHECIMENTO
O conhecimento significa uma relação entre o sujeito e o objeto1. Devemos, portanto lembrar que o sujeito está no mundo e, também, pode ser considerado como objeto de conhecimento. Logo, devemos indagar a questão da determinação de um sobre o outro: O sujeito determina o objeto ou o objeto determina o sujeito? Essa questão, segundo Johannes Hessen pode ser respondida sem precisarmos estabelecer o caráter ontológico2 do sujeito e do objeto. Nesse caso, estaremos diante de uma solução pré-metafísica3 do problema. Se o resultado for favorável ao objeto, ou seja, se concluirmos que o objeto determina o sujeito teremos um objetivismo. Por sua vez, se o resultado for favorável ao sujeito, ou seja, se concluirmos que o sujeito determina o objeto teremos um subjetivismo. Mas, se incluirmos na análise o caráter ontológico do objeto, duas decisões são possíveis. Ou admitimos que todos os objetos possuem um ser ideal, de pensamento (é o que afirma o idealismo), ou se afirma que, além dos objetos ideais, há objetos reais, independentes do pensamento ( esse é o modo de ver do realismo). Podemos ainda solucionar o problema sujeito-objeto partindo dos princípios últimos das coisas, e determinando a partir disso as relações entre ser e pensamento. Nesse caso, teremos uma analise teológica do problema
Epistemologia
A epistemologia, também chamada teoria do conhecimento, é o ramo da filosofia interessado na investigação da natureza, fontes e validade do conhecimento. Entre as questões principais que ela tenta responder estão as seguintes. O que é o conhecimento? Como nós o alcançamos? Podemos conseguir meios para defendê-lo contra o desafio cético? Essas questões são, implicitamente, tão velhas quanto a filosofia, embora seu primeiro tratamento explícito seja o encontrado em Platão (427-347 AC), em particular no Theaetetus. Mas primordialmente na era moderna, a partir do século XVII em diante - como resultado do trabalho de Descartes