Abordagem sociotécnica
Com a evolução industrial após a 2ª Guerra Mundial e as teorias de organização do trabalho que focavam ora na produção, ora no trabalhador, houve a necessidade de criar um modelo que abordasse ambas as coisas.
Esta abordagem busca um equilíbrio e otimização dos subsistemas técnico e social no funcionamento das organizações.
Subsistema técnico: são maquinas, equipamentos e etc (automatização). Subsistema social: são indivíduos e grupos de indivíduos, seus comportamentos, capacidades, cultura, sentimentos e tudo de humano que os acompanha.
Os subsistemas (técnico e social) são dependentes.
O Instituto Tavistock foi criado por uma equipe de investigadores que durante a segunda Guerra Mundial tinham conseguido resolver problemas que surgiram no decorrer da Guerra.
São conhecidas algumas experiências desta abordagem realizadas por investigadores do Instituto de Tavistock, dentre elas a intervenção nas minas de carvão na Grã-Bretanha
Em finais da década de 1940 os investigadores do Instituto Tavistock pesquisaram sobre os problemas das minas de carvão da Grã-Bretanha.
Verificaram que o estado de espírito dos mineiros era negativo e este tinha efeitos negativos na produtividade, na satisfação do trabalho.
Os investigadores tiveram a oportunidade de observar mais de uma mina de carvão, com a implantação da abordagem sociotécnica verificaram que embora os mineiros utilizassem a mesma tecnologia adotavam uma organização diferente do trabalho. Nestas minas cada grupo tinha autonomia para desenvolver as suas tarefas não necessitando de qualquer supervisão, todos participavam e decidiam sobre as formas mais adequadas de organização do trabalho. Como resultado, a produtividade do trabalho aumentaou extraordinariamente.
A abordagem sociotécnica é um sistema aberto, ou seja, ela interage com o ambiente, é capaz de auto-regulação (processo se ajusta sem uma regulação/regra) e pode alcançar um mesmo objetivo a partir de diferentes caminhos e