Conhecimento em Kant
O conhecimento é algo incrível, que intriga e fascina o homem, de modo especial, os pensadores e filósofos. O conhecimento amplia o horizonte cognitivo e intelectual do indivíduo. Oferece uma certa liberdade, livra-o das correntes dogmáticas, traz o homem à luz de uma nova realidade, como afirmava Platão. O conhecimento seria adquirido através das experiências vividas pelo homem, do conceito da cultura e sociedade que ele está inserido? Ou de maneira abstrata através dos sentidos, intuições e questionamentos, como fazia Sócrates com seu método maiêutica? Neste trabalho vamos ver o conhecimento na visão de Kant. Segundo Kant, no texto “A Crítica da Razão Pura” o conhecimento pode ser adquirido dentro de duas práticas, que ele denominou “a priori e posteriori”. Kant afirma que nenhum conhecimento antecede a experiência. Contudo, o fato de ser oriundo da experiência não significa que desta deve depender. Considerando assim, o conhecimento a priori como adquirido independente de qualquer experiência, mesmo que tenha origem nesta. Kant afirma que conhecimento a priori é absolutamente independente de qualquer experiência, eles são antagônicos aos empíricos, ou seja àqueles conhecimentos que são adquiridos por experiência. Portanto, Kant conclui que conhecimento a priori é parte da pura razão, universal e necessário. Por exemplo: Todo solteiro, é a pessoa não casada; todo corpo possui massa, assim, são situações universais, têm o mesmo valor independente do lugar. O conhecimento a priori pode ser dividido em dois: puro e impuro; Puro aquele que não depende de nenhuma experiência sensível; A mudança seria um exemplo de impuro, pois toda a mudança, têm uma causa, e essa não existiria sem a experiência. O conhecimento a posteriori é contingente, oriundo e dependente da experiência e do empirismo, está reduzido aos dados das experiências sensíveis A experiência é limitada, pois não há condições