Teoria do conhecimento de Kant
Em Kant, existem no sujeito duas principais fontes de conhecimento:
A Sensibilidade - onde os objetos são dados por meio da intuição.
O Entendimento - onde os objetos são pensados nos conceitos.
Kant define sensibilidade como o modo receptivo (passivo) pelo qual somos afetados pelos objetos e intuição a maneira direta com a qual nos referimos aos objetos. Todas as sensações que temos dos objetos do mundo, precisam antes de tudo serem colocadas em forma de intuição, que são o espaço e o tempo. Essas formas puras de intuição surgem antes de qualquer representação mental do objeto, antes de pensar a palavra cavalo, o cavalo deve ser apresentado, na forma a priori do espaço e do tempo. É assim que primeiro conhecemos algo. Portanto, de acordo com Kant , o conhecimento só é possível se os objetos da experência forem dados no espaço e no tempo, e o espaço e o tempo são atributos do sujeito e não do mundo. Conclui-se então que: é impossível conhecer os objetos externos sem ordená-los em uma forma espacial, e que nossa percepção interna sobre esses objetos não existe sem uma forma temporal.
O objeto é representado através do Entendimento. Existem objetos no mundo, que o sujeito só pode conhecer como Fenômenos, ou seja, na medida em que eles aparecem pra esse sujeito. Fora do sujeito, como coisa-em-si, estão fora do alcance da razão. Mas para serem fenômenos, esses objetos precisam aparecem no espaço e no tempo, que são atributos do sujeito. O sujeito vê uma jaca, vê as cores e as formas dessa jaca, que são as sensações desse objeto. Estas sensações são recebidas e organizadas pela intuição no espaço e no tempo. Essa é a primeira condição para o conhecimento. Depois de