Congo
A situação no Congo continua se deteriorando, embora a guerra civil tenha oficialmente terminado há anos e a segunda maior missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) esteja em operação naquele país. A comunidade internacional não foi capaz de ajudar o Congo a alcançar a paz e a segurança porque ela encontra-se basicamente equivocada a respeito das causas da violência.
Os africanos eram capturados, levados do interior até o litoral em longas caminhadas repletas de maus-tratos e esperavam o navio chegar, aglomerados em um depósito junto às praias. Retirados de sua realidade, de seu lar, sentiram-se perdidos, sem raízes, sem direção. Eram batizados e depois, durante a viagem, eram marcados a ferro. Transportados num navio lotado que demorava em média 35 a 50 dias, num ambiente quente, abafado e malcheiroso, as diversas doenças e mortes eram inevitáveis.
RELIGIÃO
Nas aldeias, porém, o poder era exercido pelo chefe das famílias mais importantes. Acreditava-se que o chefe podia se comunicar com os ancestrais da família. Daí vinha seu poder, já que os ancestrais eram considerados responsáveis pela prosperidade da aldeia. A fertilidade da terra, dos animais e até das mulheres dependia das bênçãos dos ancestrais. Mas, para isso, os homens deveriam apresentar oferendas a eles. A relação com o mundo dos antepassados era fundamental para garantir a própria existência do povo do Reino do Kongo, os