Rdc - congo
O Congo foi descoberto em 1482, pelo navegador português Diego Cão, através de navegações pelo rio Zaire. Porém, grandes explorações foram iniciadas cerca de um século após o seu descobrimento pelo escritor e jornalista Henry Morton que durante sua viagem até a África à procura do amigo e explorador David Livingstone, iniciou o seu trabalho no Congo, com projetos de colonização e exploração na região. Após a conferência Internacional de Bruxelas, em 1876 o Rei Leopoldo II, da Bélgica, propõe a Henry Morton a abertura do país ao Ocidente para a exploração de suas riquezas, ajuda humanitária, filantrópicas, tratados comercias, mas claro sem que as autoridades locais tivessem conhecimento que sua verdadeira intenção era a implantação da soberania e não da amizade. O Rei Leopoldo II foi sucessor do Leopoldo I, seu pai. Desde que tomou o poder no Congo, o tratou como sua propriedade se referindo a ele inclusive como Congo Belga. Suas ambições eram tamanhas que implantou regimes de explorações brutais como veremos mais adiante com a ressalva que o faria para se recuperar o tempo perdido da primeira década de experiência. As maiores riquezas locais eram os recurso minerais (urânio, cobre, bauxita, prata, platina, chumbo, zinco, carvão e petróleo), que forneceram a seus colonizadores, mais do que anos de explorações. Juntamente com essas riquezas, a imposição colonial fez desenvolver a produção de cacau, ervas para o consumo de chá, borracha, óleos e cereais, com destaque para o algodão que cresceu rapidamente. O consumo interno desenvolveu a agricultura de subsistência para a alimentação básica dos congoleses com raízes como a mandioca, alimentos como o milho, o amendoim e a banana. Desse período de escravização, podemos destacar dois fatos: O Portage e a colheita de borracha, que foram os pontos nevrálgicos dessa exploração. Começando pelo Portage: Foi uma forma desumana de exploração onde os nativos eram obrigados a