Conforto termico
"A zona de conforto representa aquele ponto no qual a pessoa necessita de consumir a menor quantidade de energia para se adaptar ao ambiente circunstante". (Olygay, 1973)
O Conforto térmico é definido pela sensação de bem-estar, relacionada com a temperatura. Trata-se de equilibrar o calor produzido pelo corpo com o calor que perde para o ambiente que o envolve.
A temperatura interna do corpo humano mantém-se constante. Por falta de meios próprios para armazenar calor, o corpo é obrigado a dissipar todo o calor que gera.
O equilíbrio da temperatura corpórea depende de sete parâmetros: Três dos mesmos dependem do próprio indivíduo: do seu metabolismo, da temperatura da pele e da roupa que usa. Os quatro restantes dependem do ambiente que envolve o corpo do indivíduo: da temperatura do ar, da humidade relativa, da temperatura à superfície dos elementos no local envolvente e da velocidade do ar.
Enquanto podemos aplicar estes parâmetros genericamente, é essencial elaborarmos um projecto que pondere as condições específicas locais que afectam a nossa sensação de conforto (uma irradiação solar que entra livremente por uma janela; o peso do próprio corpo; outros factores subjectivos sujeitos a serem adaptados, marcando cada um à sua maneira). O metabolismo é a soma da reacção química produzida no corpo para o manter a uma temperatura estável de 36.7º C e para compensar a sua permanente perda de calor para o meio imediato que o envolve. A produção de energia metabólica (calor) e a necessidade de recobrirmos o corpo com vestuário dependem do nível de actividade física que despendemos. O vestuário impede ou atrasa o intercâmbio de calor entre a superfície da nossa pele e a atmosfera circunstante. A temperatura da pele resulta da função do metabolismo, do vestuário e da temperatura no local. Ao contrário da nossa temperatura corpórea interior, a temperatura da pele não se mantém constante.
A temperatura do ar afecta a perda de calor que parte