CONFORTO AMBIENTAL 1 C P 1
SCHMID, Aloísio Leoni. A Ideia de Conforto: reflexões sobre o ambiente construído. Ed. 1. Pacto Ambiental. 2005 p. 9-46.
“(...) Adolf Loos, escrevia que a obra de arte quer retirar as pessoas do seu aconchego, enquanto que a casa deve servir ao propósito contrário. Num discurso radical, propunha uma contradição entre a domesticidade - (...) – e a arte.”
“Houve contribuições efetivas ao desempenho energético, já que os conhecimentos em isolamento térmico e ventilação também avançaram. Entretanto, conhecimentos tradicionais de adaptação ao clima local foram sendo esquecidos.”
“À elegância das formas nem sempre correspondia a elegância das soluções técnicas.”
“O historiador Reyner Banham sintetizou bem a situação: conquista de invólucros de vidro invisivelmente servidos satisfez claramente uma das maiores ambições estéticas da arquitetura moderna mas, em o fazendo, afundou um de seus imperativos morais mais básicos, aquele da expressão honesta da função, e um real conflito de intenções pode ser percebido nos edifícios e no discurso arquitetônico do início dos anos 50.”
“Ao Modernismo faltava uma especificidade geográfica, ao menos para considerar que diferentes climas, paisagens e culturas requerem diferentes propostas, por vezes diferentes conceitos de edifício.”
“Ao invés de reencontrar a integração ao projeto arquitetônico, compartilhando sua profusão de implicações e incertezas (principalmente porque a arquitetura existe relacionada com as pessoas, que não são de todo previsíveis), o conforto ambiental com frequência se fecha em si próprio. Quer ser muito mais uma especialidade do que uma espacialidade – um aspecto do intrincado estudo do espaço.”
“A casa acolhe.”
“(...) na casa, o uso mais nobre é o do repouso. É aqui que a casa tem sua funcionalidade muito peculiar, e não