Conflitos
Ibrahim Al Zebem, representante do governo palestino no Brasil, esteve em Belo Horizonte para falar sobre os confrontos na faixa de Gaza, que se intensificaram nos últimos 22 dias
O embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Al Zebem concedeu, na tarde da terça-feira (30), uma entrevista coletiva na sede do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Acompanhado do presidente da Federação das Entidades Árabes, Marcelo Ferreira, Al Zebem classificou o conflito na faixa de Gaza – região com 51 km de extensão, dentro do estado de Israel –, como um genocídio cometido pelo exército israelense, e disse ainda que a guerra ameaça a paz mundial.
O conflito entre Israel e Palestina se intensificou nos últimos 22 dias, quando as forças armadas do país hebraico iniciaram uma ofensiva militar com disparos de mísseis contra o território palestino – que não é reconhecido por Israel –, seguidos de uma invasão por terra. Para o embaixador Ibrahim Al Zebem, o conflito possui motivações políticas, e precisa ser solucionado o quanto antes: "É necessário encerrar a luta armada e retomar as negociações. Para isso, é preciso vontade política de ambos os lados e uma interferência da comunidade internacional".
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Segundo o representante do governo palestino, os números mostram que está ocorrendo um genocídio. Até agora, de acordo com informações divulgadas por ele, 1330 palestinos foram mortos, dos quais 40% são crianças. O embaixador afirmou ainda que o número de feridos também é alto, ultrapassando a marca dos 7 mil, o que torna ainda mais urgente um cessar-fogo.
Ajuda internacional
Al Zebem criticou o silêncio de nações influentes, como os Estados Unidos e Inglaterra, o que, para ele, é inadmissível. "Se não houver um esforço da comunidade internacional, inclusive com sanções econômicas a Israel, a guerra não vai terminar. Isso não