Conflitos
Ômar Souki - Acredito que ele deve estar sempre em cena e não esperar que as divergências transformem-se em ódio. Diferentes opiniões sempre existirão. A arte de liderar consiste em fazer do diálogo, e não do conflito, uma atitude predominante dentro de sua organização. O líder deve ter como meta estimular o desenvolvimento da inteligência emocional de seus colaboradores. Deve criar um clima tal que seus colaboradores sintam-se à vontade para expressar seus sentimentos de forma civilizada. Deve também motivar as pessoas incentivando-as a administrar as suas emoções e respeitar as dos outros.
RH – Qual o mecanismo mais eficaz para o gerenciamento de conflitos?
Ômar Souki - Para evitar que as divergências transformem-se em conflitos acirrados é importante que as pessoas tenham consciência de que existe um espaço entre estimulo e resposta. Entre aquilo que os outros pensam, falam e fazem e nossa reação existe algo chamado liberdade de resposta. Não é necessário responder imediatamente a algum tipo de insulto recebido na empresa. É possível tomar distância da situação e refletir sobre a questão. Depois disso podemos chegar para a pessoa que nos mal tratou e perguntar qual foi a intenção dela. Claro que não é fácil fazer, mas com empenho e disciplina poderemos conseguir avanços consideráveis. O simples fato de não respondermos, mas perguntarmos o que aconteceu, faz com que a pessoa caia em si e perceba que não fez de propósito. Muitas vezes, a pessoa age de forma grosseira simplesmente porque já saiu de casa azeda, zangada com o marido, a mulher, os filhos ou com o cachorro. Na verdade, quando ela foi bruta estava preocupada com os conflitos de casa e acabou descontando em nós, seus colegas de trabalho.
Segundo Lourdes Farias Alves, mestre em psicologia e mediadora do Instituto THEM (Transformação Humana em Educação e Mediação), os conflitos são divergências ou diferenças que em maior ou menor