Condoreirismo

O Condoreirismo

Nas décadas de 60 e 70 representava para a poesia brasileira um período de transição. O procedimento da primeira e da segunda geração romântica foi mantido, fazendo assim a terceira geração da poesia romântica, agora mais voltada para os problemas sociais e tratando o tema amoroso de forma diferente.

A terceira geração romântica do Brasil tem três poetas que se destacam por serem mais ligados à corrente condoreira ou hugoana influenciada pelo francês Victor Hugo. Participaram desse grupo muitos escritores, porem os que mais se destacaram foi Castro Alves, Pedro Luis, Pedro Calasãs, e Sousândrade.
Fagundes Varela foi o grande ‘ponta-pé’ para o novo estilo literário, desenvolvendo a poesia social.

O nome condoreirismo associa-se a condor, aves de vôo livre e solitário, como águias, falcões, e albatrozes, representando a preocupação dos poetas com os problemas sociais. Para condoreiros, a inspiração maior era nos operários, trabalhadores de indústrias, cansados e oprimidos. Como no Brasil o trabalho ainda era predominado pela escravidão, o Condoreirismo assumiu feições abolicionistas e republicanas.

Castro Alves: a linguagem da paixão
Chamado de O poeta dos escravos, Castro Alves é considerado a principal expressão condoreira da poesia brasileira. Além da poesia social Castro Alves cultivou ainda a poesia lírica, a épica e o teatro.
Sua obra representa, na evolução da poesia romântica brasileira, um momento de maturidade e de transição. Maturidade em relação a certas atitudes ingênuas das gerações anteriores, como a idealização amorosa e o nacionalismo ufanista, às qual Castro Alves dará um tratamento mais crítico e realista. Navio Negreiro foi uma de suas obras mais importantes.

Sousândrade: precursor da modernidade
Joaquim de Sousa Andrade, mais conhecido por Sousândrade foi o poeta brasileiro mais original do sec. XIX. Surgiu em nossa literatura com Harpas selvagens em 1857, seu poema poderia ser caracterizado com sendo tanto da