Concordo com ghandi
Somos seres sociais e como tal precisamos nos relacionar com todos os tipos de pessoas. Seja no trabalho, na escola, na igreja... onde haja a presença desse ser imperfeito que é o homem. Pode-se considerar que relacionar é dar e receber ao mesmo tempo, é abrir-se para o novo, é aceitar e fazer-se aceito, buscar ser entendido e entender o outro. A aceitação começa pela capacidade de escutar o outro, colocar-se no lugar dele e estar preparado para aceitar ao outro em seu meio. Isso não é nada fácil. Um dos fatores que colaboram para a realização favorável das relações interpessoais é o trabalho em equipe, no qual o grupo busca uma interação entre o objeto e sua finalidade. Uma vez ou outra temos que passar por essa prova.
Teoricamente esse processo de relacionar-se é espetacular. Quando partimos para a prática diária, sentimos os espinhos na carne. Quão complicado e difícil entender e conviver com o outro, com os outros. Cada um trás consigo toda uma bagagem de valores, vivências, princípios... Seja lá o nome que se queira dar. Muitos carregam essa bagagem e faz dela um escudo de proteção, de estilo de vida.
Num dos momentos de reflexão, deparo-me com uma frase de Ghandi: “O que mais me impressiona nos fracos, é que eles precisam de humilhar os outros para se sentirem fortes...”. Concordo com a frase desse grande pensador. É verdadeira e real. Ao lê-la, visualizo alguns rostos nos quais esta frase se encaixaria com perfeição. Para essas pessoas que usam do artifício da humilhação, o tempo e o silêncio são as únicas ferramentas capazes de combater essa moléstia que assola o universo. Digo para elas, meditem na mensagem: Quem nasceu “o maior”, pois seja “o menor” de todos porque, quem se exalta será humilhado e quem se humilhar será exaltado. Assim nos ensinou Jesus de Nazaré.
Ao entrar naquele departamento de vendas me deparei com novas caras. Era minha primeira experiência como vendedor de planos de saúde. Íamos trabalhar em grupo e