concepções que a criança possui e os níveis conceituais linguísticos
Emília ferreiro e Ana Tebersoky iniciaram em 1974, uma investigação que permitiu desmontar a psicogênese da língua escrita constitui-se por uma sequencia crescente de níveis de complexidade da compreensão do que o sujeito vivencia em direção à leitura e à escrita. A construção do objeto ler e escrever faz-se, portanto, durante vários anos, através de um processo progressivo de elaboração pessoal dividido em níveis.
Nesse primeiro nível a criança começa a perceber que a escrita representa aquilo que é falado, começa a escrita por rabiscos e desenhos, fazendo sentido para ela em segundo momento passam a reconhecer algumas letras, começando pelo seu nome, e usa essas letras que reconhece para escrever tudo que ela quer. A criança já sabe que uma palavra se forma com varias letras, embora não se preocupe com a ordem que as letras vêm.
Segundo Ferreiro as crianças aprendem a leitura e escrita pelo ajuntamento de silabas ate formar palavras. Suas investigações na educação começaram a tomar novos rumos, ao perceber o processo de conhecimento infantil, ao entender o processo de construção da alfabetização.
Foi através de suas pesquisas na escola que descobriu um trabalho pedagógico enfatizando o construção da linguagem, através de gestos, sons e imagens como fala e escrita.
Durante seus estudos Ferreiro percebeu que algumas crianças não aprendiam pelo ajuntamento de silabas formando palavras. Percebeu que precisava do auxilio da cartilha. Foi quando estudando como a criança aprende à escrita, surgiu etapas que foram chamadas de “fases ou níveis de desenvolvimento da linguagem escrita”. Ela reuniu e organizou em cinco níveis conceituais:
Nível – 1 Pré-silábico – fase pictórica, gráfica primitiva e pré-silábica.
Nível – 2 Intermediário I.
Nível – 3 silábico.
Nível – 4 Intermediário II ou silábico – alfabético.
Nível – 5 Alfabético. Não existe uma regra específica a partir de quantos anos a criança deve ser estimulada a