Curiosity
O modelo do Curiosity é um pouco parecido com outros robôs enviados anteriormente ao solo de Marte, como o Spirit e Opportunity. Este é muito maior, com o tamanho de quase um carro popular. O principal objetivo do Curiosity é estudar a possibilidade de existência de vida no planeta, investigar o clima e a geologia marciana.
Os dados dessa missão poderão auxiliar no envio de uma futura missão tripulada a Marte. Em comparação aos "rovers" anteriores, o Curiosity foi munido de instrumentos científicos mais avançados fornecidos pela comunidade científica internacional. Ao contrário do Spirit e Opportunity, o Curiosity não utiliza a luz solar para gerar energia, e sim um gerador termoelétrico de radioisótopos (utiliza o decaimento natural do plutônio para gerar calor, e depois energia elétrica).
Ao pousar em Marte, às 5h31min do dia 6 de agosto, o equipamento já iniciou o registro e o envio de imagens. A previsão de trabalho para o Curiosity é de trabalhar de 2012 a 2014 no planeta vermelho.
A missão do Curiosity custou 2,5 bilhões de dólares, a missão mais cara na história das pesquisas realizadas no planeta vermelho. Apesar da crise econômica vivida pelos EUA entre 2008 e 2012, a maior parte dos custos foram planejados para serem pagos ao longo de vários anos. Vale lembrar que, em 1969, quando Neil Armstrong e Buzz Aldrin pisaram na Lua, os EUA viviam em recessão.
O projeto do Curiosity levou 8 anos para ser planejado, por outro lado, para cortar despesas, a NASA cancelou projetos de pequeno porte ao planeta vermelho e parou de cooperar com o jipe europeu ExoMars, que investiga a vida no solo marciano. A Nasa acredita poder enviar