concepções do homem
A concepção naturalista foi predominante na idade moderna, é fruto do pensamento de Descartes e Locke. O ser humano é visto como um ser dualista, ou seja, a partir de um substancia pensante (alma) e outra biológica e corporal. o ser humano se torna um produto de determinações naturais e não é mais tido como um ser autónomo, capaz de gerir seu próprio destino.
A terceira concepção, a histórico-social, o homem é visto como um processo, valorizado na sua existência pessoal e concreta. Assim, entende-se o ser humano como alguém ou algo no espaço e no tempo, marcado pela sua singularidade e capacidade de realização de atividades. O homem, como processo, é um ser em inacabamento, pois não nasce pronto, não se nasce homem. Assim, se tornando um ser social em convivência.
Todo conhecimento produzido em qualquer época, em qualquer área, traz consigo uma clara concepção do homem. Toda arte, reflexão e ação do homem traz consigo esta enorme questão que não pode ser abandonada sem deixar para traz sem correr o risco de perder uma grande e exclusiva atividade do homem: que é a capacidade de refletir sobre sua própria essência e existência. Por fim, tem a pergunta que não se pode calar: por que estamos aqui? Por que fomos criados? Qual é o verdadeiro significado da vida?
Partindo do que diz Morin (2001: 40) ao se referir sobre a complexidade do ser humano: "ser, ao mesmo tempo, totalmente