As correntes filosóficas - concepções de homem e de mundo
A filosofia e a pedagogia têm um elemento em comum: o homem. A filosofia busca a natureza do ser, enquanto que a educação visa o desenvolvimento, o aperfeiçoamento do mesmo.
Para muitos pensadores o “homem” constitui o ponto central de toda reflexão filosófica. Ele pode ser visto sob diferentes ângulos: histórico, político, religioso, filosófico, artístico, psicológico, econômico, biológico, social. Estes são prismas de uma mesma realidade, o “homem” que a filosofia procura dar uma visão global.
Surge a questão: Quem é o homem? Segundo Maranhão, 1987, existem definições que focalizam os diferentes prismas: da biologia – “aglomerado de células”; da sociologia – “moldador de sociedades”; da arqueologia – “acumulador de cultura, construtor de cidades, plantador de cereais, inventor da escrita”; da filosofia: Aristóteles “animal racional”, Kant “o homem escolhe seus próprios fins, realiza sua natureza, historicamente que é a liberdade de autoprojetar-se com a sua razão”, Pascal “o homem nada mais é do que um caniço, o mais frágil da natureza, mas um caniço pensante’”.
Repassando-se as definições, pode-se estabelecer um conceito do homem no prisma da educação: Ser biológico, que atua a nível individual, social, se desenvolve e traça a história pelas relações. Logo, o homem sob o ângulo educacional é um todo abrangente e complexo.
O homem através das relações, em escalas de tempo paralelas ou diferentes no campo da pedagogia, acionou desenvolvimento de concepções de educação como: a tradicional, a moderna, a contemporânea, ligada ao desenvolvimento do pensamento filosófico expresso pelas correntes filosóficas.
A vinculação das concepções de educação