Antropologia filosófica

Resenha
Antropologia filosófica

Edgilson Meneses Araujo (Gil) - RA: 6947469227

Esta Atividade é entregue como requisito para a obtenção de parte do ponto de participação, sob orientação da Docente Luciana Santos.

Antropologia filosófica e a “imagem de ser humano”: um conceito imposto.
Por meio da análise do capítulo 09, Antropologia filosófica – do livro “filosofia da Educação”, de Maria L. Arruda Aranha –, apreendemos uma Gama de entendimentos histórico-filosóficos, alicerçados em três eixos, com seus respectivos matizes em contexto com a práxis pedagógica ao longo da história. Assim, analisaremos o referido capítulo, considerando o percurso histórico-social para, a seguir, teceremos nossas considerações finais.
No presente capítulo, compreendemos a influência das concepções antropológicas na formação das teorias pedagógicas. Dessa maneira, a autora nos mostra que uma “imagem de ser humano” – um conceito criado e imposto, conforme época e lugar –, orienta os atores sociais no complexo labor de educar. A seguir, destaca três teorias filosóficas, dignas de sua atenção e análise: as concepções teóricas essencialista, naturalista e histórico-social (esta última em suas vertentes existencialista e dialética). Define também a questão antropológica como a primeira em qualquer situação vivida e nos revela o “bê-á-bá” do termo: Antropos=homem e logos=ciência. Em tempo, das duas vertentes da antropologia que nos apresenta – a científica e a filosófica –, a segunda será seu objeto de estudo.

Concepção essencialista: a essência humana com modelo a ser atingido.
Na concepção metafísica – essencialista, de herança grega – os filósofos buscam a essência que marca cada coisa. Para eles, além de uma natureza (leia-se alma) imutável, o ser humano possui uma essência, um modelo de perfeição só alcançado por meio da educação. Nesse sentido, os filósofos sofistas – como educadores – buscavam na retórica a formação do homem público,