Concepções de surdez e integração.
Novembro de 2013
Feira de Santana
CONCEPÇOES SOBRE SURDEZ E INTEGRAÇÃO.
No Egito antigo os surdos eram vistos como seres encantados místicos, que traziam mensagens dos deuses. Porem na Grécia o mesmo não acontecia, pois os gregos com sua busca pelo perfeito e pelo belo abominavam e aniquilavam os surdos por serem imperfeitos. Na Idade Media tinham que pedir permissão aos reis para trabalhar e também não eram considerados educáveis. Roma que sofria era grandemente influenciada pela Grécia, imitou esse modelo. Até o século VI , quando o Imperador Justiniano, cria o Código Justiniano, que dá aos surdos alguns direitos. Esses direitos são diminuídos e aumentados ao longo do tempo. Só a partir de 1990, é que o quadro começa a melhorar. Hoje com a inclusão como política pública, a situação do surdo na sociedade já é menos complicada. Na perspectiva médica a surdez é uma doença, uma patologia médica que precisa ser tratada. E em alguns casos corrigida com o uso de implantes e aparelhos. Outra visão vem sendo construída para entender a surdez como uma diferença cultural e não como uma patologia. É a visão socioantropológica, que apresenta uma ideologia com abordagem social, cultural e antropológica da surdez. Enfatizando seu conceito bilíngüe sendo a primeira língua (L1) a língua de sinais e a segunda língua (L2) a língua oral ou escrita. Sendo Skliar seu principal difusor. Partindo deste conceito o surdo passa de deficiente auditivo para cidadão bi cultural, (cultura surda e cultura ouvinte). A língua de sinais não é universal, como muitas ainda pensam. No caso do Brasil a língua de sinais é a Libras, (língua Brasileira de Sinais), reconhecida em 2002 passa a ser usada pela maioria da população surda dos centros urbanos do Brasil. Ela foi grandemente influenciada pela linguagem gestual francesa (LSF –