CONCEPÇÃO INATISTA
A concepção inatista parte do ponto de que o que ocorre após o nascimento não é importante para o desenvolvimento humano. As capacidades de cada ser humano como sua personalidade, valores, hábitos e religião, seu pensamento, suas emoções e conduta social, já se encontrariam basicamente prontas em sua forma final por ocasião do nascimento, sofrendo pouca diferenciação qualitativa e quase sem nenhuma transformação ao longo da existência. Aplicando essa teoria evolucionista na concepção inatista, sendo ela mal interpretada, não se levou em conta que o ambiente tem um impacto decisivo sobre o ciclo de vida dos membros de cada espécie, muito embora não possa produzir neles alterações que venham a ser transmitidas a futuras gerações. A teoria de Darwin acabou, por assim dizer, compreendida erradamente na concepção inatista e afirmando que os fatores ambientais eram incapazes de exercer um efeito direto tanto na espécie quanto no organismo.
CONCEPÇÃO AMBIENTALISTA
Destaca o imenso poder que o ambiente possui em relação ao desenvolvimento humano. O homem é concebido como um ser extremamente plástico, que desenvolve suas características em função das condições presentes no meio em que se encontra. Essa concepção enfatiza a experiência sensorial como fonte do conhecimento, ainda segundo o empirismo, determinados fatores encontram-se associados a outro, de modo que é possível, ao se identificar tais associações, controlá-las pela manipulação.
O defensor desata teoria ambientalista é o norte-americano, B.F. Skinner. Segundo ele, a teoria se preocupa em explicar os comportamentos observáveis do sujeito, desprezando a análise de outros aspectos da conduta humana como o seu raciocínio, os seus desejos e fantasias, os seus sentimentos. Partindo de uma concepção de ciência de defende a necessidade de medir, comparar, testar, experimentar, prever e controlar eventos de modo a explicar o objeto da investigação, coloca Skinner, a proposta de uma ciência do