Concepcoes de Michael Apple
Uma das grandes discussões da Pedagogia está na funcionalidade, funcionamento e importãncia do currículo. Esse tema vem ganhando maior espaço desde 1997, com as discussões dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) onde os estudiosos procuram buscar o porque de se dedicar a essa ou aquela metodologia dentro do currículo, e quais seus desmembramentos para o alcance dos objetivos. Nesse ponto Michael trouxe diversas análises.
De acordo com a teoria desenvolvida por Michael, o Currículo não é uma mera colagem objetiva de informações, pois estas são sempre frutos de determinados agrupamentos sociais, que decidem o que será transmitido nas salas de aula. Desta forma, não é fundamental saber como o conhecimento será disseminado, mas sim qual saber, e porque este e não outro. Assim, o educador propõe questionamentos alternativos e coloca em xeque o modelo tecnicista.
A grosso modo o currículo seria o plano de ensino que o educador precisava seguir, ou seja, conteúdos. Historicamente esse conteúdo era estático e nada flexível, cabendo ao educador reproduzir uma "programação". Michael vem contestar essa realidade e propor reflexão ao dizer que:
O Currículo nunca é simplesmente uma montagem neutra de conhecimentos, que de alguma forma aparece nos livros e nas salas de aula de um país. Sempre parte de uma tradição seletiva, da seleção feita por alguém, da visão que algum grupo tem do eu seja o conhecimento legítimo. Ele é produzido pelos conflitos, tensões e compromissos culturais, políticos e econômicos que organizam e desorganizam um povo. (APLLE, 2000: p. 53)
Apple analisa o currículo de um ponto muito interessante, colocando-o como uma relação de poder. Ao se definir um